Neste momento penso que nunca estamos em casa, como imaginem sou açoriano a estudar em Santarém, longe do local de origem. São terras de diferente contraste tanto a nível do clima, visual, e também é, para mim, a nível social.
Sei que sou totalmente autónomo para ter uma vida sem dependência de alguém, criar amizades com facilidade e ser capaz de me alevantar as vezes que for preciso para recomeçar de novo. Será assim com todos os açorianos? Porque damos tanto nas vistas no Continente Português? Seja como for, o Açoriano pode ser um dos poucos que reconhece o Fado da despedida, saudade, nostalgia e amor, conhecido pelos descobridores, e conservado em gente isolada numa pequena terra. Esta treme, castiga com chuva, humidade e nevoeiro.
Mas é esta que tanto aventuramos contra as ondas e montes. E esta que perdemos ao tentar conquistar para além-mar, além do horizonte e que sentimos que nunca lá alcançamos. E avançamos, avançamos...
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28 agosto, 2007
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1 comentário:
claro k tens saudades, os açores é o paraíso natural! olha k tu realmente.. =) grande abraco
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