Acerca de mim

A minha foto
ok, se kiserem saber quem eu sou perguntem, ok?

09 outubro, 2008

Agora

Desfiguremos tudo o que temos pelo simples prazer de o fazer. Não temos destino nem fim determinado. Ai está o nosso prazer. Vivemos agora, por agora, e agora não estamos a mercê de ninguém. Sejamos imortais, invencíveis, somos quem quisermos ser, por agora. Não queremos melhorar, evoluir, ou progredir, queremos, sim, improvisar. E, agora, não me importo aquilo que acabei de dizer, importo o que estou agora a dizer. Não tenho consciência, nem quero que agora me recordam o que fiz.

Vivo agora, minto agora, respiro agora, quero-te agora.

Crescer... e o tempo passa...

Muito tempo que não escrevo aqui. Não prometi nada aqui. Passei por muito antes de voltar aqui.

Vida. Vale viver? Viver pela causa? Viver pela fé? Viver por viver? Viver para ver? Viver? Quem somos, vivos? Estou agora a trincar línguas-de-gato, pouco desfrutei disto quando fui criança… e naquela altura pensaria assim se visse-me agora a passar na rua: “como é que ele consegue? Ter a vida que tem? Como?”. Ser mais do que achamos vir a ser… uma pessoa. Abdiquei o que era para ser o que sou, será que eu sabia que isso iria acontecer? Não. Mas também se ele me visse agora sozinho pensava: “porque é que ele está assim?”. Pergunta difícil de resposta simples. Não abdiquei. Ainda sou o que era. E assim cresci.

Estranha forma de começar não?

Se desse a minha vida por ti, seria uma boa razão para viver? (raio de pergunta…) mas vamos reflectir sobre isto. Não… vou mudar de assunto. Estamos aqui no meio de dois tempos, o depois e o antes, e aquilo que chamamos agora já passou. Isto é que faz o tempo passar. Mas a nossa mente não só deu a capacidade de inventar o “agora” como também tem a capacidade de pensar “e depois vou fazer…” e melhor, criar alternativas do que errou antes “acho que devia ter feito de outra maneira”. Mas o que me intriga é este verbo fazer. Acções são o que nos faz ser interpretado por outros fazeres de outras mentes. Sim, podemos fazer o melhor, mas sozinhos não somos nada! Posso isso não somos heróis ou santos ou assassinos quando ninguém está a julgar-nos. Por isso volto ao princípio. Não abdiquei, mas já não sou o que fui à 10 anos atrás, porque não estou a ser para ninguém.