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ok, se kiserem saber quem eu sou perguntem, ok?

29 setembro, 2007

Uma hora a pensar, dois minutos a responder

Não esperem ter a noção de poder entender o que está aqui escrito. Acabei de aterrar no continente para ter mais um ano universitário, dês do começo que não estou a me sentir bem…
Estou a descrever, não sei se é saudade, não sei se pode ser vaidade, de terra nossa. Só agora parei para pensar, e pensei: «merda, que não vou me ambientar a isto». Na realidade nunca me senti bem aqui, isto é um mundo onde o «onde» não tem lugar nem razão de ser, viver, ou mesmo de existir. Podemos afirmar quem somos pelo aquilo que fazemos? Ou pelo que fazemos é afirmar quem somos? Pensar que somos é fácil. Só por isso então: «amo-te», vem ao meu pensamento, sim amo-te. É assim difícil de aceitar, simples, doce, faminto e verdade. É isso mesmo verdade; em cada letra não minto, ou assim não sinto. Tas faminto, mas eu tenho cede neste deserdo quente de tão congelado. Podem afirmar que não sou de muitas ligações, mas todas as que me resta deste «onde» são de ti. Não arrebentarão, já tentei, muitas vezes. Amo-te.
Eide ver mais uma vez, e outra vez o que de uma só vez não se vê, mas sente que sentir é viver, vivo por isso, amo-te, difícil? Mas porque? Não, é fácil! Amo-te, fácil de verdadeiro, de puro, de amar-te…

Sedução, atracão, sexo…

Pondo isto de forma mais conscientemente lógico o sexo está a dominar a mentalidade da nossa nova geração. Num filme ouvi mais ou menos isto: «um homem começa a amar uma mulher que acha atraente, e uma mulher começa a achar o homem que ama atraente». Se tivesse ouvido isto as uns anos atrás concordaria. Mas nos últimos anos passei por situações que não se encaixa nesse conceito. Acho que uma pessoa por vezes não tem noção daquilo que está a fazer, esta falta de controlo vem da simplesmente dos impulsos e sentimentos que todos nós temos e não controlamos.
Poderá ser que não temos controlo de nós próprios? Por vezes não. Os assassinos mais perversos são na sua maioria de QI elevado, assim a sua mente e impulsos está acima dele próprio. Mas vendo isto de forma mais suave, nós todos temos prazer no sexo, de uma forma ou de outra, somos Humanos. E porque não ter sexo simplesmente por prazer? Sim, porque não? «Não estás a namorar nem estás apaixonada por ninguém nem eu, porque não fazer sexo simplesmente por prazer?» É acho que estes tipos de impulso não devia de ser ignorados, mas por vezes o maior problema é se um deles achar que isso é mais do que ter prazer.
Abraham Maslow afirma que o sexo é uma das necessidades básicas do Homem, tal como comer. Mas ter sexo não só por prazer mas também por amor… bem isso é o que eu chamo de momento da perfeição, yin-yang entre dois opostos. Na realidade nós somos montes de carne solitários, mas nesse momento e que ambos partilham os seus corpos são mais do que isso. Mas aprofundando o meu ponto de vista esse momento pode ser sem orgasmo, acreditem ou não eu acho que pode haver amor sem sexo e terem o que chamo momento da perfeição.

01 setembro, 2007

A nova doença do séc. XXI

Num projecto recente tive a possibilidade de conhecer novas pessoas e adquirir novas experiências profissionais. É curioso como simples vivências com outras pessoas podem influenciar no nosso pensamento de futuro. Neste caso o meu. Conheci uma, para não faltar ao respeito, «jovem senhora», a qual eu me relacionei bem. Com o passar do tempo apercebi da possibilidade de ter uma vida semelhante à dela em certos aspectos. Não tive receios de falar com alguém que na altura e ainda agora a considero como amiga.

Começando por definir esta «coisa», para não dizer doença, falamos, em parte, de algo que acontece, tenho eu quase a certeza, a muitos indivíduos: Imagine acordar de manhã e repara que tem trintas ou quarentas e tais anos e não ter mais nada na vida se não o trabalho. Sim, pode ser o melhor de todos naquele trabalho, mas viver só para isso? Realmente eu estou a esforçar para ser um bom se não o melhor no que quero fazer para a vida. Isso leva a perda de certas «coisas boas da vida», é verdade que tenho amigos para a vida, mas sentirei que ainda terei um vazio por preencher. Os valores e o resto do mundo estão a se alterar demasiado rápido para ter uma família, filhos e sendo o melhor profissional. Para continuar a descrever esta «coisa»: que eu quero é ter uma vida sempre activa, diferente todos os dias, fugindo assim do Síndrome de Burnout, e estar constantemente em stress. Esta reação é, talvez, uma forma de auto negação ao vazio sentido e/ou de pensar que não tenho a «coisa».

É esta falta de sentido de vida que talvez seja a «coisa»... Mas é curioso, vemos muitos estudantes a tentarem ser assim. O gosto pelo stress, de não parar de trabalhar, e de tentar ser sempre o melhor é uma opção de vida, que me faz pensar se isso é uma doença.